quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gov't Mule - (Um coice musical Yeah! )


Fazia tempo que não acontecia a mágica. Que mágica? A de ouvir uma banda e sentir aquele arrepio, sorrir sem perceber e ter vontade de correr pra internet (isso mesmo, porque o cd tá caro) e buscar novo material. É, essa mágica aconteceu com uma banda de southern rock/jam, ou blues rock (ou sei lá o que, mas é bom demais!) chamada Gov’t Mule, formada em 1994, por Warren Haynes ,Allen Woody e Matt Abts.

Os caras são foda. Porque tudo isso? Eu explico. Além dos grandes solos de guitarra à la Hendrix e vocais que beiram visceras musicais (?), eles fazem valer a nomenclatura POWER TRIO.

E só pra continuarem sendo musicalmente fantásticos, eles permitem que todos os shows sejam gravados e nunca repetem sets nos shows. No site oficial dos caras, os fãs e agora você que está lendo, pode ter acesso às gravações. Agora chega. Ouça e aprecie, porque eu só tenho elogios e esse texto já está uma rasgação só.

Recebi um coice da MULA!! Felizmente.

Como estou com espirito natalino (mentira), vai um link de um dos ótimos albuns dos caras. O resto, você corre atrás né mané?

Gov't Mule - Gov't Mule


Por Camila K.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os melhores discos brasileiros dos últimos 30 anos (sem contagem certa e sem ordem )

SINGIN’ ALONE (1982)

Este não é o melhor álbum do Arnaldo Baptista na minha opinião. Eu, como a maioria, também acho o Lóki? (1974) melhor. Mas, além do Lóki estar fora dos 30 anos propostos, eu acho o Singin' Alone o álbum mais pessoal da maior lenda (ainda) viva do rock 'n' roll brasileiro. Este é mais coberto de sentimentos e memórias, não acabando com o (bom) humor característicos de Arnaldo. Meio que "vamos rir, ainda que na merda".

Talvez não por acaso esta obra anteceda a tentativa de suicídio do carinha ("rir de tudo é desespero" ). É um disco pesado no contexto, mas suave em sua construção.

Sem esquecer que este álbum carrega em sua construção também a conhecida história que justificaria (?) a saída definitiva (?) de Arnaldo Baptista dos Mutantes: o uso apenas de guitarras Les Paul, ao invés da Fender, a favorita de Sérgio Dias (guitarrista dos Mutantes e irmão de Arnaldo).

Qualquer álbum de Arnaldo Baptista lançado nos últimos 30 anos deveria estar nesta lista, nem que por homenagem. Mas este é o último verdadeiro grande álbum deste grande artista, que entra aqui por 'honra ao mérito".

P.S.: Pra baixar o álbum já sabe, né animal?

Ryzzan

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Os melhores discos brasileiros dos últimos 30 anos (sem contagem certa e sem ordem ) - Parte 1.

O OUTRO MUNDO DE MANUELA ROSÁRIO (2004)
Penso eu que Fred 04 está para o Mangue Beat, tal qual Tom Zé está para o Tropicalismo. Não querendo comparar os movimentos.

Principalmente pelo instante em que rolou, o Tropicalismo tornou-se algo bem mais complexo, principalmente no que diz respeito à assimilação das massas, que qualquer outro movimento musical que eu consiga pensar, no Brasil. É só que o Tom Zé foi marginalizado pelo movimento que ele ajudou a criar, tal qual Fred 04 no Mangue Beat, provavelmente porque ambos eram os únicos que realmente entendiam os rumos ideais do movimento, e o seguiram, e seguem. Tornando-os sempre novo. Enquanto os outros, depois de algum tempo, se focavam nos caminhos comericais.

Eu conversava outro dia com a minha cara amiga Camila sobre como são conservadores os ouvidos dos brasileiros. Sobre como é difícil para nós apreciarmos o novo, descobrir por nós mesmos que há beleza e técnica em algo que nunca ouvimos antes. E acabamos só dando alguma atenção quando um David Byrne (que tirou o Tom Zé do fundo do poço, quando já esquecido até pelos seus "amigos" da Tropicália) ou um Kurt Cobain (lembrando o retorno de Arnaldo Baptista) vem lá da casa do caralho, lembrar-nos que já tem por aqui algo maior que tudo, ou quase tudo, que eles conhecem.

Eu penso que um dia um "gringo" vai "bater o ouvido" em "O Outro Mundo de Manuela Rosário" e pensar: "esses eternos colonizados não percebem o que gente deles cria?". Pra mim, este álbum é uma opereta punk cangaço tambores de lama funk do borogodó com ziriguidum, que vai alguns passos além do samba + funk + rock + maracatu que deu origem ao Mangue Beat. Elementos com os quais a GRANDE Nação Zumbi, liderada pelo MAIOR Chico Science, soube fazer uma fórmula que traz benefícios a todos os ouvidos, mas que patenteou e por ali ficou.

Assim como dito por Caetano Veloso, numa entrevista tentando retratar o motivo de seu comportamento com Tom Zé, deixando claro que este é o verdadeiro gênio do Tropicalismo, e provavelmente por isso foi abandonado, porque ninguém mais queria criar, mas só colher os frutos, esquecendo o tal ideal; eu digo que Fred 04, ainda que não sendo o GRANDE NOME do Mangue Beat, é o verdadeiro gênio, o grande artista.

P.S.: Pra baixar o álbum é só clicar no título ou na capa do disco, abestado(a).

Assinado: Ryzzan.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Novo Kill Bill terá título diferente


"Seria o volume 3 da história da Noiva", esclareceu Quentin Tarantino, que tem "ideias e notas" para terceiro volume da franquia

Foto: Still
Uma Thurman: saga da noiva continua, mas sem Bill
Uma Thurman: saga da noiva continua, mas sem Bill
O novo Kill Bill não se chamará Kill Bill. Terceira parte da saga iniciada em 2003, quando Quentin Tarantino introduziu a cruzada sanguinolenta de Beatrix, "A Noiva" (Uma Thurman), aos cinemas, o filme ganhará título diferente, revelou o diretor à MTV norte-americana.

O que, olhando em retrospectiva, parece lógico: Bill, o personagem referido no título (não continue lendo se não quiser saber o desfecho do segundo filme), foi morto pela ex-pupila no episódio lançado em 2004. O ator que o interpreta, aliás, também não está mais entre nós: David Carradine foi encontrado morto em junho.

"Seria o volume 3 da história da Noiva", esclareceu Tarantino. Quanto a prazos, o diretor apontou que a produção não ocupa o primeiro lugar em sua fila de projetos, mas pode vir na sequência. "Não há roteiro. Há apenas ideias e notas", acrescentou. Em outubro, Thurman falou à emissora que já havia entrado no assunto com o diretor, com quem trabalhou na franquia e também em Pulp Fiction - Tempos de Violência.

O diretor não levou muito a sério o que ele mesmo havia dito durante uma conferência italiana, há algumas semanas: o plano inicial seria levar o próximo capítulo às telonas em 2014 - para somar dez anos de pausa com Kill Bill: Vol. 2. "Estamos chegando lá", ele disse, aos risos. "Estamos a um filme de distância."

Fonte: Rollin Stones
 


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