quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Gov't Mule - (Um coice musical Yeah! )


Fazia tempo que não acontecia a mágica. Que mágica? A de ouvir uma banda e sentir aquele arrepio, sorrir sem perceber e ter vontade de correr pra internet (isso mesmo, porque o cd tá caro) e buscar novo material. É, essa mágica aconteceu com uma banda de southern rock/jam, ou blues rock (ou sei lá o que, mas é bom demais!) chamada Gov’t Mule, formada em 1994, por Warren Haynes ,Allen Woody e Matt Abts.

Os caras são foda. Porque tudo isso? Eu explico. Além dos grandes solos de guitarra à la Hendrix e vocais que beiram visceras musicais (?), eles fazem valer a nomenclatura POWER TRIO.

E só pra continuarem sendo musicalmente fantásticos, eles permitem que todos os shows sejam gravados e nunca repetem sets nos shows. No site oficial dos caras, os fãs e agora você que está lendo, pode ter acesso às gravações. Agora chega. Ouça e aprecie, porque eu só tenho elogios e esse texto já está uma rasgação só.

Recebi um coice da MULA!! Felizmente.

Como estou com espirito natalino (mentira), vai um link de um dos ótimos albuns dos caras. O resto, você corre atrás né mané?

Gov't Mule - Gov't Mule


Por Camila K.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os melhores discos brasileiros dos últimos 30 anos (sem contagem certa e sem ordem )

SINGIN’ ALONE (1982)

Este não é o melhor álbum do Arnaldo Baptista na minha opinião. Eu, como a maioria, também acho o Lóki? (1974) melhor. Mas, além do Lóki estar fora dos 30 anos propostos, eu acho o Singin' Alone o álbum mais pessoal da maior lenda (ainda) viva do rock 'n' roll brasileiro. Este é mais coberto de sentimentos e memórias, não acabando com o (bom) humor característicos de Arnaldo. Meio que "vamos rir, ainda que na merda".

Talvez não por acaso esta obra anteceda a tentativa de suicídio do carinha ("rir de tudo é desespero" ). É um disco pesado no contexto, mas suave em sua construção.

Sem esquecer que este álbum carrega em sua construção também a conhecida história que justificaria (?) a saída definitiva (?) de Arnaldo Baptista dos Mutantes: o uso apenas de guitarras Les Paul, ao invés da Fender, a favorita de Sérgio Dias (guitarrista dos Mutantes e irmão de Arnaldo).

Qualquer álbum de Arnaldo Baptista lançado nos últimos 30 anos deveria estar nesta lista, nem que por homenagem. Mas este é o último verdadeiro grande álbum deste grande artista, que entra aqui por 'honra ao mérito".

P.S.: Pra baixar o álbum já sabe, né animal?

Ryzzan

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Os melhores discos brasileiros dos últimos 30 anos (sem contagem certa e sem ordem ) - Parte 1.

O OUTRO MUNDO DE MANUELA ROSÁRIO (2004)
Penso eu que Fred 04 está para o Mangue Beat, tal qual Tom Zé está para o Tropicalismo. Não querendo comparar os movimentos.

Principalmente pelo instante em que rolou, o Tropicalismo tornou-se algo bem mais complexo, principalmente no que diz respeito à assimilação das massas, que qualquer outro movimento musical que eu consiga pensar, no Brasil. É só que o Tom Zé foi marginalizado pelo movimento que ele ajudou a criar, tal qual Fred 04 no Mangue Beat, provavelmente porque ambos eram os únicos que realmente entendiam os rumos ideais do movimento, e o seguiram, e seguem. Tornando-os sempre novo. Enquanto os outros, depois de algum tempo, se focavam nos caminhos comericais.

Eu conversava outro dia com a minha cara amiga Camila sobre como são conservadores os ouvidos dos brasileiros. Sobre como é difícil para nós apreciarmos o novo, descobrir por nós mesmos que há beleza e técnica em algo que nunca ouvimos antes. E acabamos só dando alguma atenção quando um David Byrne (que tirou o Tom Zé do fundo do poço, quando já esquecido até pelos seus "amigos" da Tropicália) ou um Kurt Cobain (lembrando o retorno de Arnaldo Baptista) vem lá da casa do caralho, lembrar-nos que já tem por aqui algo maior que tudo, ou quase tudo, que eles conhecem.

Eu penso que um dia um "gringo" vai "bater o ouvido" em "O Outro Mundo de Manuela Rosário" e pensar: "esses eternos colonizados não percebem o que gente deles cria?". Pra mim, este álbum é uma opereta punk cangaço tambores de lama funk do borogodó com ziriguidum, que vai alguns passos além do samba + funk + rock + maracatu que deu origem ao Mangue Beat. Elementos com os quais a GRANDE Nação Zumbi, liderada pelo MAIOR Chico Science, soube fazer uma fórmula que traz benefícios a todos os ouvidos, mas que patenteou e por ali ficou.

Assim como dito por Caetano Veloso, numa entrevista tentando retratar o motivo de seu comportamento com Tom Zé, deixando claro que este é o verdadeiro gênio do Tropicalismo, e provavelmente por isso foi abandonado, porque ninguém mais queria criar, mas só colher os frutos, esquecendo o tal ideal; eu digo que Fred 04, ainda que não sendo o GRANDE NOME do Mangue Beat, é o verdadeiro gênio, o grande artista.

P.S.: Pra baixar o álbum é só clicar no título ou na capa do disco, abestado(a).

Assinado: Ryzzan.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Novo Kill Bill terá título diferente


"Seria o volume 3 da história da Noiva", esclareceu Quentin Tarantino, que tem "ideias e notas" para terceiro volume da franquia

Foto: Still
Uma Thurman: saga da noiva continua, mas sem Bill
Uma Thurman: saga da noiva continua, mas sem Bill
O novo Kill Bill não se chamará Kill Bill. Terceira parte da saga iniciada em 2003, quando Quentin Tarantino introduziu a cruzada sanguinolenta de Beatrix, "A Noiva" (Uma Thurman), aos cinemas, o filme ganhará título diferente, revelou o diretor à MTV norte-americana.

O que, olhando em retrospectiva, parece lógico: Bill, o personagem referido no título (não continue lendo se não quiser saber o desfecho do segundo filme), foi morto pela ex-pupila no episódio lançado em 2004. O ator que o interpreta, aliás, também não está mais entre nós: David Carradine foi encontrado morto em junho.

"Seria o volume 3 da história da Noiva", esclareceu Tarantino. Quanto a prazos, o diretor apontou que a produção não ocupa o primeiro lugar em sua fila de projetos, mas pode vir na sequência. "Não há roteiro. Há apenas ideias e notas", acrescentou. Em outubro, Thurman falou à emissora que já havia entrado no assunto com o diretor, com quem trabalhou na franquia e também em Pulp Fiction - Tempos de Violência.

O diretor não levou muito a sério o que ele mesmo havia dito durante uma conferência italiana, há algumas semanas: o plano inicial seria levar o próximo capítulo às telonas em 2014 - para somar dez anos de pausa com Kill Bill: Vol. 2. "Estamos chegando lá", ele disse, aos risos. "Estamos a um filme de distância."

Fonte: Rollin Stones

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Weezer - Raditude (rock com poperô!?)


De longe, o trabalho mais pop da banda, o disco repete bastante as receitas de outras músicas. Sorte que o Weezer tem qualidade e repertório para se auto-plagiar e ainda soar como algo legal. O que irrita são as batidinhas eletrônicas no pior estilo poperô que foram desnecessariamente colocadas em várias faixas. Dava para evitar. De qualquer forma, Weezer sempre bom. Vale baixar.



Juliano Barreto

sábado, 21 de novembro de 2009

Ike and Tina Turner - "Funkier than a Mosquito’s Tweeter"



Eu nunca tinha ouvido nada da Tina Turner antes da fase solo nos anos 80 - quando ela cantava a música do Mad Max – e comecei com o pé direito. Salvo o detalhe de Ike ser um marido FDP, o disco "Funkier than a Mosquito’s Tweeter" é muito bom. Ela arrasa nos vocais, enquanto ele dá um toque rock n’ roll com a guitarra. E ainda tem cover do Led.

Paula.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Monge a prova de balas (Filmes que precisam ser esquecidos)

Lembro muito bem do dia que a vi este filme. O nome já era sugestivo, vinha porcaria pela frente, mas meu amigo fez o convite tao amistosamente, que não tinha como negar. Seann William Scott, que fez o classico besteirol americano “ American Pie” , é o protagonista de quase 1h30 de pura babaquice. Com uma história sem pé nem cabeça, sobre um Monge Sem Nome (Chow Yun-Fat) que protege um pergaminho sagrado, que lhe concede poderes mágicos, e está prestes a se aposentar. Para isso, o Monge precisa encontrar um substituto que possa dar prosseguimento à sua tarefa.

O final eu não lembro muito bem, porque eu simplesmente DORMI no cinema, isso depois de varias vezes sugerir ao meu amigo para irmos embora. Ele não quis, alegando: Paguei pra ver o filme, entao vamos ficar.

É, ele tinha razao, não dava pra deixar essa grana mole pro cinema. Ao menos dormi com direito a poltrona meio confortável e pipoca.

Já repararam que aquele ator quer imitar rudemente o Jim Carrey? Chega de Máscaras! Ui?


Camila K

sábado, 14 de novembro de 2009

Pj Harvey - É kamikaze!

Mulher no rock geralmente é motivo de controvérsia. Um arsenal de comentários machistas e pejorativos, em síntese: que mulher no rock é só pra ser vista. Porém, caros senhores machistas, eis uma mulher que levanta a bandeira do rock’n roll com excelencia. Esqueçam Courtney Love, Alanis e adjacentes, Polly Jean Harvey é música pura, sem firula, letras que vão além da dor de cotovelo, com uma voz única, que as vezes beira o agudo insuportável e casa muito bem com as melodias.

No mais, é ouvir, dançar e cantar junto, e batendo cabeça por favor. Aprecie sem moderação!

Brinde pros ouvidos

2000 - Stories from the City, Stories from the Sea

1998 - Is This Desire?

1992 - Dry



Camila K.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Air – ( Música pra boi dormir)


O mundo está invadido por essas bandas escrotas, mas vou começar com Air. O que dizer dessa banda sem ser indelicada? É pura irritaçao do começo ao fim, e os rapazes que vieram da França sabem disso, mas tem seus fiéis fãs.

Entre um bocejo e outro, você pode até tentar ouvir, é aquele som radicionais harpa e banjo-3-cordas do Japão (bateu uma sonolencia?). Nicolas Godin e JB Dunckel, formam o AIR.b

Banda chata, mas que ganhou status pela música "sex boy" e por tocar nas trilhas sonoras de Sofia Copolla, (é a única coisa positiva que posso falar sobre essa “banda”) no mais os sintetismos dos anos 70 com acordes lisérgicos ainda estão lá, com aqueles mesmos doces e animados vocais, é quase música pra criança no consultório do dentista, é capaz do pirralho ficar zen e dormir. Taí uma banda que o mundo não precisa.

Já falei tanto de AIR, sono, AIR, sono.

Cade meu travesseiro?!

Camila K.

Filmes Que Precisam Ser Esquecidos: Lado A Lado ( não sei o nome em inglês e não deve interessar ao leitor)


Em 2005, toda a guerra hipócrita que a minha tia mais velha travou contra o câncer chegou ao fim. Desde o inicio, ela sempre soube que tinha poucas chances contra a doença, no entanto, o instinto de sobrevivência vem sempre em primeiro lugar (Kurt Cobain discorda). Na mesma epoca, eu fui meio que forçado a morar em Belem para fazer as coisas como vestibular e etc. O sofrimento causado por tais escolhas e dilemas não foram suficientes para que Deus realizasse a sua masturbação diária, então, fui obrigado a morar com a minha tia e a minha vó por 3 longos meses.

Lembro muito pouco dessa época (ainda bem) , mas recordo de momentos horriveis e desesperadores como a sessão de cinema envolvendo o filme Lado a Lado. Uma prima de segundo grau , psicóloga, recomendou que a minha tia tivesse uma espécie de entretenimento reflexivo , ou seja, ela passaria por um momento de grande diversão e em seguida, refletiria sobre a terrivel, desesperadora e cruel situação em que estava . Então, fomos alugar filmes.

Minha prima de segundo grau alugou um filme chamado "Terminais?", que tratava de várias histórias de pessoas pálidas, decrépitas e com um sorriso cheio de morfina no rosto, contando lindas histórias edificantes. Minha irmã alugou Velozes & Furiosos e foi repreendida( em segredo) por não seguir a proposta da dinâmica familiar. Eu me recusei a alugar alguma coisa e fiquei no carro, rezando para que um meteoro caisse em minha cabeça. Minha mãe alugou Lado a Lado.

Quando o sol se pôs, começamos a nossa sessão. Minha prima explicou para a minha familia de parasitas sugadores como era a dinâmica. Todos, inclusive a doente, pareceram realmente desinteressados. O primeiro filme foi "Terminais?". Não lembro o durante do filme e acho que não tenho vontade de me lembrar, assim como não se o nome do filme realmente é esse. O segundo filme foi Velozes & Furiosos. Um primo meu tentou explicar o que era um carro tunado, mas, foi cruelmente interrompido. Afinal, ele não falou de cancer e desgraça.

Depois veio Lado a Lado. Esse filme tem duas questões para se abordar. Primeiro: Quem disse que a Julia Roberts é boa atriz? A atriz bocuda, feiosa , sem-graça e antipática sempre faz o papel de mulherzinha chiliquenta e antipática em todo o filme imundo em que ela ousa participar. Vale a pena lembrar que o unico papel realmente marcante dela foi o de uma puta apaixonado pelo Richard Gere, o galã mais sem sal de hollywood.

Segundo ponto, para quem são feitos esses filmes de mensagens edificantes envolvendo pessoas prestes a morrer? "Filme de câncer" como diria a minha mãe. Tenho certeza que não são feitos para os doentes. Minha tia morreu 3 meses depois daquela sessão de cinema com um tumor que lhe deformava o rosto, inconsciente e delirante...Tenho a impressão que ela não deve ter lembrado nem um momento de Lado a Lado. Nem quando descobriu que o capeta tinha a cara da Julia Roberts.

Postado por Igor Reale

Pequenas Cabeçadas


*Madonna tocará no réveillon carioca de 2010/2011, diz prefeito.

Esses cariocas estão ficando o top internacional mesmo, é Olimpiada, é Guerra do Tráfico, e agora, Madonna pro Réveillon!


*Certidão de casamento de Michael Jackson e Lisa Marie Presley vai a leilão

Esse povo dos EUA faz de tudo pra ganhar dinheiro! Quem será o “sortudo” que vai faturar essa certidão histórica?

*Cidadede Deus é um dos 100 maiores filmes da década, diz jornal

O jornal The Times (não muito confiável) resolveu fazer uma lista dos grandes filmes da década, e vejam só: Cidade de Deus é um deles...top internacional, não falei?

Saca os 10 primeiros:
1- Caché (Michael Haneke, 2005)
2- A Supremacia Bourbe e O Ultimato Bourne (Paul Greengrass, 2004, 2007)
3- Onde os Fracos Não Têm Vez (Joel Coen e Ethan Coen, 2007)
4- O Homem-Urso (Werner Herzog, 2005)
5- Team America: Detonando o Mundo (Trey Parker, 2004)
6- Quem Quer Ser um Milionário? (Danny Boyle, 2008)
7- O Último Rei da Escócia (Kevin Macdonald, 2006)
8- Cassino Royale (Martin Campbell, 2006)
9- A Rainha (Stephen Frears, 2006)
10- Hunger (Steve McQueen, 2008

E zéfini.


Camila K.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Andréia Dias - Vol. 1


MPB, baixão, guitarras estranhas e originalidade

Mulherão, com letras que inicialmente te fazem rir, mesmo sendo sórdidas, como é o caso de “Homem”: “Homem/ Seu desejo secreto é me ver no necrotério/ Branca como a neve/ Bela adormecida esquecida/Uma flor murcha e caída..”. Andreia Dias tira sarro com o lado obscuro do ser humano sem perder a pose.

Com seu Vol. 1, a cantora já recebeu destaque em revistas de âmbito nacional. Seus primeiros trabalhos foram com as bandas Glória e DonaZica. E ela não é só mais um rostinho bonito não. Indo contra a maré de cantoras da nova geração da MPB, que parecem estarem estar com alguma coisa entalada ma garganta, já que a voz mais parece um sussurro, a paulistana ao vivo solta todo seu vozeirão contralto e bota os marmanjos de plantão no chinelo, com suas performances sensuais e provocantes. Mas nada de vulgaridade. É ver pra conferir!

Atentem para o baixo das músicas, nas letras (mas essas vocês vão reparar mesmo eu sugerindo) e na originalidade das melodias. E tenho dito!


Karen Pimenta


Vão lá conferir o trabalho da mulher em: www.myspace.com/andreiadias, www.andreiadias.com.br


Bastardos Inglórios



Tarantino é de longe um dos diretores mais doidões que o cinema já teve. O cara é um insano. Um insano que todo “mundo” paga pra ver as idéias que ele coloca na telona. Lá vai eu,pro cinema, sem muita expectativa dessa vez. Na época de Kill Bill, foi um estardalhaço só, mas superou todas as minhas expectativas, tinha sangue, tinha emoção, tinha coerencia, tinha morte e membros para todos cantos. Viva a mamba negra!

Depois de um tempo longe, Tarantino ataca outra vez e ataca de herói sanguinário. Talvez a vingança que todo mundo gostaria de ter ele personificou nesse filme, porém, não tem muita novidade. Mas se você está naqueles momentos que espera assistir um filme e ficar refletindo depois, NÃO ASSISTA!.

Mas se você espera rios de sangue, pancadaria, explosões e se matar de rir de tanta desgraça, faça que nem eu: desligue o cérebro e seja feliz!
E agora chega, porque fora do cinema, de bastardo já basta meu vizinho.

Camila K.

Cara, ainda bem que ele morreu!

Filme: “Últimos dias”
Diretor: Gus Van Sant

Olha, dessa vez o Gus Vant Sant realmente se superou... no tédio. Caros leitores, essa semana assisti o filme “Últimos dias”, baseado na vida do rockeiro dos rockeiros que foi dessa para melhor: Kurt Cobain. No entanto, ele deve estar se mexendo na tumba com tantos maus tratos com a sua curta vida.

O filme é estrelado pelo charmosinho Michael Pitt (aquele de “Os Sonhadores”), que faz o papel de Blake, juntamente com um elenco de jovenzinhos. No entanto, os rostinhos bonitos não salvam o filme, que nos 48 minutos iniciais, além de serem angustiantes, são os minutos mais irritantes que você terá. Afinal, se tiver 20 frases é muito.

O que salva o filme é uma música que toca do Velvet Underground, a tentativa de fazer o Michael Pitt parecer com o Kurt, que nem é tão gloriosa assim, porque só os ângulos dados ao ator de lado fazem com que ele se pareça com o dito-cujo e apenas isso. No mais, você vai se deparar com um filme chato, que vai implorar pra acabar. Ou seja, você nunca desejou que o Kurt Cobain morresse logo, mas quando assistir vai querer.

Quanto será que pagaram para o The New York Times falar bem do filme. Porque na capa está escrito: “Um dos melhores filmes do ano”. Não sei em que mundo esse jornalista vive. Deve ser mais um depressivo na multidão.

É isso. Assistam e comprovem.

Karen Pimenta

Lançamentos do ano, não necessariamente recomendados (parte 2)

Sem mais opiniões minhas (no post ao menos). Eu não vou mais motivar a discórdia.

Só um breve histórico de agora em diante.

Lembrando que todos estão disponíveis para download. É só clicar por aí.

Eels - Hombre Lobo
Sétimo álbum de estúdio. California, EUA.
Alternative rock. alternative blues.




A Eels é a banda de um homem só, o compositor Mark Oliver Everett, mais conhecido como E. No mais, sempre aparecem novos membros, pra gravações e apresentações.

A banda ficou mais conhecida por ser a queridinha de trilhas sonoras de filmes, entre os quais temos: "american beauty", "holes", "the anniversary party", "knocked up", "yes man", "the end of violence", "Hellboy II", "hot fuzz" e em todos os filmes da trilogia "Shrek".

Vencedora do BRIT Awards de 1998, pelo álbum "Beautiful Freak".


A Hawk and a Hacksaw - Délivrance
Quarto álbum de estúdio. Albuquerque, EUA.
Folk, música dos balcãs, klezmer, maiachi.





Hoje em dia, dizer que um artista faz parte do "The Leaf Label" já faz ter uma idéia do que vem pela frente: algo fora dos padrões, pro bem ou pro mal. É onde esta banda se encontra.

Formada pelo percussionista Jeremy Barnes (ex-baterista da Neutral Milk Hotel e Bablicon) e a violinista Heather Trost, mas sempre com muitos outros músicos convidados, a banda busca inspiração principalmente na cultura do leste europeu pra fazer seus sons, tornando esta uma banda essencialmente instrumental, com raros vocais, e gritos ocasionais.

AIR - Love 2
Sexto álbum de estúdio. Versailles, França.
Electronica, down tempo, ambient, trip hop.





A AIR (sigla para Amour, Imagination, Rêve - amor, imaginação, sonho) é uma duo formada por Nicolas Godin e Jean-Benoit Dunckel.

O Nicolas conheceu o Jean enquanto estudava arquitetura na École Nationale Supérieure d'Architecture de Versailles, e o outro era estudante de matemática. Daí formaram a banda Orange, em 1995, juntos a Alex Gopher, Xavier Jamaux, Eric Lacourt e Ettiene de Crécy. Este amiguinhos deram força nas remixagens e composição das músicas que viriam a ser da Air, em seu primeiro álbum, de 1997.

A banda é também conhecida pela composição de toda a trilha sonora do filme "the virgin suicides", primeiro filme de Sofia Coppola, que também carregou uma música da banda para a trilha sonora de outro filme seu, "Marie Antoinette".

Andrew Bird - Noble Beast (Download parte 1) (Download parte 2)
Oitavo álbum de estúdio. Chicago, Illinois, EUA.
Indie rock, folk rock, baroque pop.





Andrew Bird é um compositor americano, nascido em Chicago. Multi-instrumentalista, que manda principalmente no violino, violão, bandolim e no glockenspiel.

Iniciou sua aprendizagem musical aos quatro anos ainda, pelo "método Suzuki". Aos 23 tornou-se bacharel em violino, pela Northwestern University, no mesmo ano que lançou seu primeiro álbum.

Seus primeiros álbuns são como uma enciclopédia da cultura musical norte-americana. Muito jazz, blues, folk, country, em todas suas vertentes. Totalmente diferente do som criado atualmente, pelo compositor, procurando identidade própria.

Atlas Sound - Logos
Segundo álbum de estúdio. Athens, Georgia, EUA.
Experimental rock, ambient, shoegaze, electronic, pop.





Este é o projeto solo de Bradford James Cox (nascido em 1982), o vocalista da banda Deerhunter. Que decidiu fazer o trabalho por achar que algumas "idéias não funcionam no meio de cinco".

"Brad" diz ter como heróis Ricky Wilson da B52's e Laura Carter, da banda punk Bar-B-Q Killers.

Ryzzan Salman

Dave Matthews Band (Música pra boi dormir)

Peguem o travesseiro ou uma marreta pra quebrar o som, se alguém ai é fã, lamento. Você esta ouvindo eles agora? Ficou acordado? Ótimo, porque eu não conseguiria ficar acordada com mais de uma música dessa banda/cantor.

Falando da safra dos pseudo-intelectuais, DMB é mais uma bandinha, das diferentes sabe? Nada mais narciso do que montar uma banda com o próprio nome, e o ego dele ainda tem espaço para ser ator. Argh, preciso continuar? Oh sim, a música (?): NADA DEMAIS. Porém se você acha que essa é a “salvação do rock”, tem violino, tem baixo, tem saxofone e mais aquelas musiquinhas açucaradas que todos já devem ter ouvido por ai. Quer saber? Aliás, quer ouvir algo diferente com violino? Ouve música clássica ou The String Quartet! Você pode até dormir, mas vai ficar com aquele leve sorriso no rosto.

Pra se entediar:

Under The Table And Dreaming (1994) – o primeiro do DMB, ao vivo, pra serem logo os diferentoes. Ouve, se você for um mocinho que curte, talvez se você colocar no toca disco do seu carro, pode ganhar a gata (e ela ainda vai achar que você é do tipo sensível)

Crash (1996)- música pop, pra ouvir e não se irritar em qualquer lugar, mas ninguem vai parar você e perguntar: “Quem é que está tocando?”, porque vai passar despercebido. É música pra recepção de consultório.

Stand Up (2005)- Preciso comentar logo esse, apesar de terem outros, mas já é tao chato que pulei. Nesse aqui, se voce gostou dos outros dois acima, já nem reconhece a banda, os rapazes tiveram crise de identidade.


Camila K.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Steven Tyler fazendo doce

O bocudo soltou essa :

"Eu não estou saindo do Aerosmith"


Então ele tá fazendo o que?? Será uma estratégia de marketing pra banda? frescura de velho?. Bueno, depois que Joe Perry espalhou que Steven tinha saído da banda, parece que mexeu com o ego do tiozão, e lá foi ele fazer as pazes com Perry na noite de terça, 10, em Nova York. Tyler apareceu de surpresa em um show solo do guitarrista e declarou: "Eu não estou deixando o Aerosmith".

As declarações de Perry têm causado rebuliço desde a semana passada - mas, segundo o baterista Joey Kramer, a mídia reproduziu afirmações de forma tendenciosa. "Meus colegas têm sido citados em depoimentos errados e sem contexto", afirmou em entrevista à rádio norte-americana WPLR. No entanto, uma das afirmações que parecia ter confirmado a saída de Steven Tyler foi dada por Perry em seu próprio Twitter: "Um de nossos integrantes está fazendo suas próprias coisas e disse isso à imprensa. Nesse meio tempo, o Aerosmith procura um novo cantor com quem trabalhar".

HAJA PACIÊNCIA!

Ck.

Fonte: Rolling Stones

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Alice in Chains -Black Gives Way to Blue

Como já citei no post “Pequenas Cabeçadas”, algumas bandas não dá nem pra pensar em nova formaçao, Beatles sem John Lennon? Nirvana sem Kurt?, não rola. Mas o Alice in Chains deu um salto desse terreno.

Tudo bem que o Layne Staley (vocalista, presunto em 2002) tinha um presença/voz marcantes e que alavancaram a fama do Alice, mas desde sempre o cérebro da banda é Jerry Cantrel (guitarra), que reuniu o resto do grupo e convidou William DuVall pra fechar o pacote.

Resultado? Alice in Chains está em forma! Você não vai ter nenhuma surpresa bizarra com o som dos caras, porque eles conseguem resgatar a mesma essencia musical de antigamente, porém com um pouco menos sombrio. Boas composiçoes, e em alguns momentos cheguei a esquecer que era outro vocalista, pelo fato do timbre se aproximar bastante, no mais, é possivel dizer: Eles resurgiram das cinzas!

Dá pra ouvir as ótimas : Your Decision e Private Hell e fazer uma viagem no tempo.


Camila K.

Beirut - Música pra boi dormir

Não faz muito tempo que conheci essa banda, e foi bem depois que ela ficou conhecida pelas terras brasileiras após a música “Elephant Gun” tocar na minissérie Capitu. Parece que essa é a fórmula perfeita que as bandas encontraram pra fazer sucesso, é só pegar uma letrinha bonitinha ali, fazer uns arranjos bonitinhos aqui, jogar um pouco de açúcar e pronto, tímpano abaixo!
Beirut é mais do mesmo, nessa safra de bandinhas pseudo-intelectuais, entra no hall daquelas bandas que fazem música pra boi dormir. Eles tem dois álbuns (Gulag Orkestar -2006; The Flying Club Cup -2007), o primeiro é pra dizer que eles estão na área, o outro é pra mostrar que eles realmente querem continuar na área, mas não convence, daqui um tempo, é previsível que digam: “Beirut? Ah, aquela banda da música que tocava na minissérie da globo”.
Se você tem problemas de insônia e vai deitar sem sono e rola na cama até dormir, sugiro ouvir Beirut, deitar e apagar de tanto tédio musical, mas não posso afirmar, as vezes é tão irritante que você pode perder o sono.

Por Camila K.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pequenas cabeçadas

*Steven Tyler não faz mais parte do Aerosmith, afirma Joe Perry

Todo mundo sabe que às vezes uma banda não sobrevive sem o vocalista, que fica sendo o emblema da banda, acho que esse é o caso do Aerosmith, sem o bocudo Steven, eles perdem a essência. Não deram nenhuma explicação a respeito da saída dele, mas pelo que acompanhei da última turnê, eles estavam maré de azar do c** e o alvo dessa maré foi o dito cujo do Steve. Teve pneumonia, quebrou o pé e fez dois shows com a banda se comunicando por telefone sem fio (sério mesmo). O porta-voz dele era o empresário para falar com os outros integrantes. Se não foram esses os motivos, creio que contribuíram muito.

*Sepultura pretende lançar DVD ao vivo com orquestra em 2010

Pegando carona na fórmula das bandas de peso atuais : banda+orquestra+ músicas antigas- falta de inspiração, o Sepultura resolveu entrar nessa. Tudo isso pra comemorar os 25 anos da banda e mostrar pros fãs o novo baterista. Tudo bem... eles merecem um descanso criativo, 25 anos de estrada com idas e vindas e trocas não é pra qualquer um.


*Macapá indie

Senhoras e senhores, Macapá enfim entra numa publicação nacional por algo positivo.

Dêem uma sacada em http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/macapa-indie-quebramar/


E só pra terminar

Obama Diz que Lady Gaga imita Cindy Lauper

Na Casa Branca rolou uma recepção para comemorar a aprovação de um projeto de lei entre os milhões que tem por lá, e o Barack Obama recebeu várias estrelas do mundo da música, como a lendária cantora Cindy Lauper, e ao cumprimentar Lauper, Obama soltou mais uma piada musical. “Eu te amo, mas tenho que te dizer: Lady GaGa está te copiando. Você é a original.”. Tomou?



Por: Camila K

Cinema pra macho

Outro dia, apreciando uma inspirada criação da sétima arte, intitulada "The Onion Movie", estrelada pelo grande astro Steven Seagal (interpretando o herói Cock Puncher, neste filme), deparei-me com uma máxima, meio a tantas outras na mesma obra, que afirmava o seguinte: "todo crítico de cinema é um viado velho".

Revi minha muito breve lista de "profissionais" da referida área, e espantei-me ao perceber que, de fato, tratava-se de mais uma das poucas verdades indiscutíveis do planeta, dentro do meu universo restrito de conhecimento ao menos. Logo, saí da lista de profissionais, e passei à lista de "críticos de cinema amadores" que eu conheço, e, já não me causando o mesmo espanto, também percebi que a máxima a eles cabia, a não ser para alguns que ainda não são velhos.

Até aí, tudo muito bem. Eu nunca dei valor à maioria dos tipos de leitura, muito menos às opinativas (a maneira que eu mais gosto de escrever). Mas deparei-me com uma lista dos "piores filmes de todos os tempos" feitas por um desses viados, ainda jovens, que pôs limão em minha ferida purulenta de macho, sem provocar nenhuma expressão facial, obviamente - no melhor estilo do mestre Charles Bronson.

Antes de dar continuidade e chegar nos finalmentes, dando razão ao meu manifesto, preciso dizer que o macho moderno admite o bom conteúdo de filmes como "La Veuve de Saint-Pierre" e até assite um mela cueca, como "The Painted Veil". Mas se o cabra por qualquer motivo repetir a dose, mesmo justificando o esquecimento de cenas cruciais, é sinal que deve mesmo é gostar de uma tchôla.

Enfim, em respotas aos baitolos que prefiro não citar, pra não dar cartaz, resolvi fazer a TOP 5 LIST do macho que curte filmes (apesar de essas listas serem coisa de viado - mas para os machos não esquecerem as referências, lá vai):


Quinto lugar: "ONG-BAK". O filme que dá início a uma nova geração de filmes tailandeses de ação. Porradas nunca vistas antes na telona. Os chineses que se cuidem.


Quarto lugar: "ENTER THE DRAGON". Porque macho que é macho repete milhares de vezes o mesmo filme de porrada, e dá valor no cara que abriu o caminho no ocidente para os filmes de ação chineses. Sendo este o maior dos clássicos do grande Bruce Lee.


Terceiro lugar: "IL BUONO, IL BRUTTO, IL CATTIVO" Tinha que ser um Farwest do Clint Eastwood. Com aquela barba máscula mal feita (cu-ru-zes), e aquele show de interpretação, de quem usa a mesma cara e tom de voz quando diz "eu te amo" ou "eu vou te matar". Coisa de macho.

Foto censurada por Camila, A Polida.
Segundo lugar: Qualquer filme pornô de homem comendo mulher. Afinal de contas, cada um tem seu fetiche.


Primeiríssimo lugar: Todos os "DEATH WISH". Até porque esta lista toda poderia ser simplesmente formada pelos cinco. Sempre rola um peitinho, muitos balaços, vilões realmente ruins, que merecem morrer (estupradores, espancadores de velhinhas e tudo que um bom vilão deve ser). E o mais importante: o protagonista é o mestre dos machos, Charles Bronson.


Assina: Ryzzan Abbade Salman (até que eu aprenda uma maneira mais "blogsticamente" correta de assinar)
 


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